sábado, 16 de março de 2013

Ricardo Marcelo espera que TRE resolva impasse e diz: ´Não fiz nada de errado e sustentarei a posse de Dunga até o fim`

Presidente da ALPB Ricardo Marcelo



O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Ricardo Marcelo (PEN), não é homem de fugir dos problemas. Diante do impasse criado entre a disputa de Carlos Dunga (PTB) e Genival Matias (PT do B) pela vaga de deputado estadual, Ricardo Marcelo abriu o jogo.
Em conversa exclusiva com o blog, declarou que a Assembleia Legislativa agiu ao dar posse a Carlos Dunga de acordo com as orientações da Justiça Eleitoral. Ele lembrou que decisão do TSE determinou a recontagem de votos pelo TRE, que procedeu a diplomação de Dunga e oficiou a Assembleia para assegurar a posse.
Ele disse que a Assembleia ainda não foi citada para se pronunciar, mas afirmou que a decisão judicial será cumprida. “Dunga deve recorrer, agora é preciso TRE esclarecer logo tudo isso”, disse.
A anulação da posse foi determinada em liminar assinada pelo juiz Márcio Accioly, o mesmo que votou, junto com a Corte, pela diplomação e posse de Dunga. Genival Matias alegou em mandado de segurança que Dunga atropelou prazos, não respeitando procedimentos estabelecidos em lei.
“Não fiz nada de errado e sustentarei a posse de Dunga até o fim”, declarou o presidente da Assembleia.
Em entrevista, Dunga disse que só sai da Assembleia preso. A decisão judicial, no entanto, se não for revisada, terá que ser cumprida pela Casa Epitácio Pessoa.
A semana na Assembleia vai ser quente.
Atualizada às 11h51: O procurador geral da Assembleia, Abelardo Jurema, reafirmou as palavras do deputado Ricardo Marcelo (PEN) de que a Assembleia Legislativa cumpriu todo os procedimentos indicados pelo TRE da Paraíba, que definiu, inclusive com o voto do juiz Márcio Accioly, a posse de Carlos Dunga. Reafirmou ainda a legitimidade de Dunga em tentar reverter a posição e que a Assembleia estará pronta para se pronunciar, mas declarou que decisão judicial deve ser cumprida e, por ora, Genival Matias recuperou o direito de exercer o mandato.


Fonte: Luís Tôrres

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